Manuel Luís OSÓRIO - LÍDERES



Manuel Luís Osório nasceu em 10 de maio de 1808, em terras que pertenciam à Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio (RS), que, posteriormente, tomou o nome de Osório, pelo motivo do seu nascimento naquelas plagas. Por ser um território muito extenso, foi dividido em dois: um abrangendo o litoral, o qual foi denominado Tramandaí; e outro o interior, que permaneceu com o nome de Osório. Embora as comissões demarcadoras tivessem se empenhado em deixar o local de nascimento de Manuel Luís Osório no Município batizado em sua homenagem, pesquisas realizadas por um grupo de oficiais liderados pelo Coronel de Cavalaria Edson Boscacci Guedes, então Chefe do Estado-Maior da 3ª Região Militar, localizaram a casa onde nascera o Marquês do Herval, no Município de Tramandaí, próximo aos limites com Osório, local transformado em Parque Histórico com o seu nome.

Manuel Luís Osório foi criado na fazenda do avô materno. Seu pai, Manuel Luís da Silva Borges, filho do casal descendente de açorianos Pedro Luís e Maria Rosa da Silveira, ambos naturais da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, na ilha de Santa Catarina, era um destacado e condecorado militar que lutou no Estado Oriental (atual Uruguai) nas guerras de 1811 e no período de 1816 a 1821. Sua mãe, Ana Joaquina Luísa Osório, filha do tenente Tomás José Luís Osório e de Rosa Inácia Joaquina Pereira de Sousa, era natural de Santo Antônio da Patrulha e vinha de família proprietária de terras. A gleba de seus pais situava-se próxima à Lagoa dos Barros, local onde hoje está o Parque Marechal Osório.

 

O General Osório.

Quarto filho de uma humilde família de 14 filhos, aprendeu a ler e escrever sem ter feito estudos regulares. Em 1º de maio de 1823, com 15 anos incompletos, alistou-se como voluntário na Cavalaria da Legião de São Paulo e acompanhou o regimento de seu pai na luta contra as tropas portuguesas do brigadeiro Dom. Álvaro da Costa, estacionadas na Cisplatina (atual Uruguai), durante a Guerra da Independência do Brasil (1822 - 1823). Contava apenas 15 anos quando teve seu batismo de fogo à margem do arroio Miguelete (13 de maio), nas proximidades de Montevidéu, em um combate contra a cavalaria portuguesa. Um ano depois, foi designado cadete e, mais tarde, alferes do 3º Regimento de Cavalaria da primeira linha.

Em 1824, inscreveu-se na Escola Militar. Preparava-se para seguir os estudos militares quando sua inscrição foi anulada devido à guerra iminente no Sul do país. Teve de enfrentar nova campanha, na Guerra Cisplatina, entre 1825 e 1828. Em 12 de outubro de 1825, junto ao arroio Sarandi, sob o comando de Bento Manuel, o Alferes Osório combateu os orientais à testa de seus lanceiros e se destacou não apenas por ser o único oficial do seu esquadrão a sobreviver à batalha de Sarandi, mas também por salvar a vida de seu comandante, que proferiu: "Hei de legar-lhe, Alferes, a minha lança, porque a levará aonde tenho levado". A lança hoje pertence ao acervo do 3º RCGd - "Regimento Osório" - e é empunhada pelos seus comandantes em atividades festivas.

No início de 1827, Osório continuava em campanha na região de Santana do Livramento. Em 20 de fevereiro de 1827, na Batalha de Passo do Rosário (Ituzaingó), seus lanceiros foram o único corpo de tropa brasileira que não foi desbaratado durante a batalha. Em outubro, foi promovido a tenente e participou das conversações de paz com a desanexação da Cisplatina e reconhecimento da independência do Uruguai, acompanhando o General Lecór.

Firmada a paz, recolheu-se com seu regimento a Rio Pardo, onde passou a morar, consagrando-se à política pelo Partido Liberal. Em 15 de outubro de 1835, casou-se com a Sra. Francisca Fagundes, tendo como padrinho Emílio Mallet, que, posteriormente, lutaria a seu lado na Campanha da Tríplice Aliança. Em 1835, irrompia na província gaúcha a Guerra dos Farrapos, caracterizada por agitações separatistas que, por dez anos, ameaçou a unidade do Império. O tenente Osório, à época, servia o 2º Corpo de Cavalaria, na Vila de Bagé, sob o comando do capitão Mazzaredo, que abandonou a praça e entregou-a aos farrapos. Osório conduziu seu superior até a fronteira e apresentou-se depois ao coronel Bento Manuel Ribeiro.

De espírito liberal, Osório teve simpatia pela causa farroupilha, combatendo iniciando ao lado dos rebeldes, até a proclamação da República Rio-grandense (República de Piratini), em 1836, quando o movimento tomou feição separatista, o que ele não aceitou, motivo pelo qual integrou-se ao Exército Imperial, no qual permaneceu até o fim da revolta. Participou, ainda, nos combates contra os rebeldes em Porto Alegre, Caçapava e Erval. Tornou-se capitão em 1838 e major em 1842. Em 1844, solicitou a sua reforma, mas o Exército não querendo dispensá-lo, nomeou-o tenente-coronel. Auxiliou Caxias na feitura da paz de Poncho Verde, que se selou em 25 de fevereiro de 1845. Finda a Revolução Farroupilha, o imperador Dom Pedro II, ainda muito jovem, decidira visitar a Província com o fito de consolidar a paz firmada. Caxias confiou a Osório a delicada missão: “O 2º Regimento, reorganizado e adestrado pelo próprio Osório, escoltar o Imperador através da campanha, desde a Vila de Cachoeira até São Gabriel, na ida e na volta.”

Foi eleito deputado provincial na 2ª Legislatura da Assembléia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul. Em 1851, Manuel Osório é enviado mais uma vez a Montevidéu em virtude de nova instabilidade na região do escoadouro do Prata, intervindo com seu regimento contra o presidente argentino Rosas e uruguaio Oribe (Guerra contra Oribe e Rosas, 1851 - 1852). Como tenente-coronel, comandou o Exército brasileiro que invadiu o Uruguai. Evidenciou-se ao derrotar o ditador Rosas na Batalha de Monte Caseros, ocorrida nos subúrbios de Buenos Aires em 3 de fevereiro de 1852. Promovido a Coronel no campo de batalha, por merecimento, em 3 de março de 1852, esteve a servir, durante alguns anos, no Rio Grande do Sul.

No início de 1855, após breve instalação na guarnição do Jaguarão, Osório foi nomeado para comandar a fronteira de São Borja. Promovido a brigadeiro-graduado em dezembro de 1856, logo depois foi incumbido de organizar uma expedição para descobrir ricos ervais, entre os rios Pindaí e Sebolati, no Alto-Uruguai. Bem sucedido na missão, veio a receber mais tarde o título nobiliárquico: Marquês do Herval. Mais tarde, foi designado inspetor de cavalaria do Norte do Brasil, onde permaneceu por pouco tempo.

As agressões de Solano Lopez ao Brasil e à Argentina motivaram, em 1865, a assinatura do Tratado da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) contra o Paraguai. Ao eclodir a Guerra da Tríplice Aliança (1864 - 1870), Osório era o militar de maior prestígio no Prata, tendo atuado ininterruptamente por 42 anos em campanhas sucessivas. Por conta disso, recebeu, em 1º de março de 1865, o comando do I Corpo do Exército Imperial, instalando seu quartel general em Paissandu. Por força do acordo da Tríplice Aliança, entretanto, o comando geral das operações foi entregue ao general argentino Bartolomé Mitre, com quem Osório nem sempre se entendia bem.

Em 8 de julho de 1865, é promovido a marechal-de-campo e participa da retomada de Uruguaiana. Em 18 de setembro, na presença de D. Pedro II, do Conde d'Eu e de vários oficiais-generais, dentre eles Osório e Caxias, ocorre a Rendição de Uruguaiana.

No início de 1866, Osório estuda com Tamandaré a maneira de atravessar o Rio Paraná. Na noite do dia 16 de abril, a tropa brasileira (10.000 homens) realiza a passagem no local conhecido por Passo da Pátria, sendo Osório o primeiro a pisar no solo inimigo.

Em 2 de maio de 1866, participou do Combate de Estero Belaco, uma depressão de terreno pela qual as águas do rio Paraná se unem às águas do Rio Paraguai, onde o inimigo passou a retardar as tropas aliadas, buscando melhor posição para combater. Esteve presente, em 24 de maio de 1866, na Batalha de Tuiuti, o maior combate travado na América do Sul, na qual teve importante papel ao comandar o centro do dispositivo militar do exército brasileiro contra o ataque paraguaio. Registrou na Ordem do Dia nº 56: "A glória é a mais preciosa recompensa dos bravos". Em 15 de julho de 1866, ainda em Tuiuti, os aliados aguardavam a chegada das forças do General Porto Alegre, enquanto o inimigo fustigava diariamente. Gravemente ferido na batalha de Tuiuti e insatisfeito com o longo período da tropa estacionada, Osório passa o comando das tropas brasileiras ao General Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão.

De julho desse ano a julho do ano seguinte, ficou no Rio Grande do Sul, reunindo novos contingentes para o Exército. Em 1º de junho de 1867, é promovido a Tenente-General, penúltimo posto da hierarquia militar. Em 25 de julho, Osório retorna a vanguarda aliada, como comandante do III Corpo do Exército Imperial. Por essa época, o marechal-de-exército Luís Alves de Lima e Silva, então marquês de Caxias, encontrava-se como comandante das forças brasileiras no teatro de guerra. A relação entre ambos sempre foi boa e cordial já que eram amigos de longa data. Osório, inclusive, tomou parte no planejamento das operações contra a Fortaleza de Humaitá, que bloqueava o avanço das forças aliadas rumo a Assunção. No comando de suas tropas, Osório dirigiu a marcha de Tuiuti a Tuiu-Cuê, avançando contra as trincheiras e pontos fortes que circundavam Humaitá e a protegiam contra ataques. Em 25 de julho, Osório ocupa a Fortaleza de Humaitá e substitui a bandeira abandonada pela bandeira brasileira, instalando ali a sede do 3º Corpo do Exército e sua nova base de operações.

Osório durante a batalha de Avaí no momento em que é atingido por um tiro na boca - (parte da pintura de Pedro Américo A Batalha do Avaí)

Com o retorno da guerra de movimentos após a queda de Humaitá, Osório participou ainda das batalhas de Itororó e Avaí em dezembro de 1868. Nesta última, ao tomar toda a posição de artilharia inimiga, é alvejado na face por um inimigo de tocaia, fraturando o maxilar. Na ocasião, disse: "Coragem, camaradas! Acabem com este resto!". Para que seus soldados o supusessem no comando e não desanimassem, sua caleça vazia foi mantida à frente das tropas. Doente, Osório foi substituído pelo General Polidoro da Fonseca e regressou ao Brasil para recuperar do ferimento, não tendo sido possível presenciar a queda de Assunção, em janeiro de 1869.

Em 22 de março de 1868, Gastão de Orléans, conde d'Eu, genro do Imperador D. Pedro II, é nomeado Comandante-chefe das forças em operação no Paraguai. A convite do novo comandante das forças brasileiras, Osório retorna ao Paraguai, assumindo, em 6 de junho, o 1º Corpo do Exército, estacionado em Piraju, para dar início à Campanha das Cordilheiras. O Conde D'Eu, um dos seus grandes admiradores, viria a tornar-se aliado de Osório nas incessantes batalhas pela modernização das Forças Armadas brasileiras ao longo da década de 1870.

Em 12 de agosto, deu-se o assalto e a captura da praça forte Peribebuí, defendida por 1.500 homens e 15 bocas de fogo. No dia 24 de novembro de 1868, Osório deixa em definitivo a campanha, forçado pela piora de sua saúde.No retorno, na passagem por Montevidéu, recebe a notícia do falecimento de sua esposa.

Osório obteve o título de barão em maio de 1866 e o de visconde com grandeza em 1868. No ano seguinte, antes de findar a guerra, recebeu o título de marquês de Erval. Em agosto de 1871, Deodoro da Fonseca entregou-lhe solenemente, em Porto alegre, custosa espada de honra, uma obra prima de ourivesaria, cinzelada em ouro e ornada de brilhantes, custeada pelos oficiais comandados por Osório na guerra. Na lâmina, de aço, estavam gravadas as batalhas e combates em que Osório participara.

 

Os Voluntários da Pátria foram criados pelo decreto 3371, de 7 de janeiro de 1865, para reforçar os reduzidos efetivos do exército de linha, quando da eclosão da Guerra do Paraguai.  Os uniformes dos batalhões de voluntários não obedeciam um plano padrão, mas todos ostentavam no braço esquerdo um distintivo de metal amarelo com a Coroa Imperial e os dizeres: "Voluntário da Pátria". 

Aqui vemos um soldado dos "Zuavos da Bahia", que adotaram a farda dos Zuavos franceses do Exército da África. Sua Alteza o Conde D'Eu, em seu livro -Viagem Militar ao Rio Grande do Sul - quando se refere aos "Zuavos Bahia", declara: "É a mais linda tropa do Exército Brasileiro. Compõe-se unicamente de negros. Brancos, indígenas ou mulatos, são dela excluídos. Os oficiais são também negros, e nem por isso piores oficiais, pelo contrário. Conversei propositadamente muito tempo com eles: estavam inteiramente a par de todos os pormenores do serviço e orgulhosos do seu batalhão".

Com a paz, em 11 de janeiro de 1877, Osório foi nomeado pela Princesa Isabel Senador do Império pela Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, sua terra natal. Em discurso no Senado, declara: "A farda não abafa o cidadão no peito do soldado". Apesar de republicano em sua juventude, acabou por converter-se ao credo monarquista, tornando-se um dos seus mais ferrenhos defensores, como assim deixou claro ao barão de Cotegipe, em 15 de abril de 1879:
[...] sou, de longa data, liberal monarquista, unionista do Império do Brasil. Não pense que vou para a República, nem para o despotismo; mas direi ao nobre senador, que em matéria de serviço público eu não indago o que são brasileiros na política, porém, sim, se cumprem o seu dever em bem da Pátria.

— Em sessão no Senado, poucos meses antes de falecer

Por decreto de 2 de junho de 1877, foi-lhe outorgada a patente de Marechal-de-Exército Graduado. Com a ascensão do Partido Liberal ao poder, Osório foi nomeado Ministro da Guerra no gabinete Sinimbu em 1878. Permaneceu no cargo até as sua morte, em 4 de outubro de 1879, no Rio de Janeiro - RJ, aos 71 anos de idade, doente com pneumonia.

Com o seu falecimento, seguido por de outros militares monarquistas fieis a dom Pedro II, como Luís Alves de Lima e Silva (duque de Caxias) e Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão (visconde de Santa Teresa), abriu espaço para uma nova geração de militares, que sofreram forte influência dos militares caudilhistas e insubordinados dos países vizinhos e que eram em sua maior parte indiferentes a Monarquia quando não opositores. Apesar de ter falecido dez anos antes do advento da República no Brasil, é possível saber sua opinião quanto aos atos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (ambos veteranos da Guerra do Paraguai), que além de terem se insubordinado e traído o governo legal, tornaram-se também os dois primeiros presidentes e ditadores do país:

Seria um desgraçado aquele que, depois de haver combatido com as armas da guerra o inimigo externo, pusesse depois essas mesmas armas ao serviço do despotismo, de perseguições e violência contra seus compatriotas.

O esquife com seus restos mortais, embalsamado, foi colocado na capela do Arsenal de Guerra, hoje destruído. Em 16 de novembro de 1879, seus restos mortais foram levados para o Asilo dos Inválidos da Pátria, na Ilha do Bom Jesus, onde permaneceram até o translado para a Igreja Santa Cruz dos Militares, em 3 de dezembro de 1887. Em 21 de julho de 1892, seu corpo foi transferido para a cripta construída sob sua estátua eqüestre, fundida com o bronze de canhões tomados na Campanha da Tríplice aliança, na Praça XV de Novembro, no Rio de Janeiro. Finalmente, em 1º de dezembro de 1993, deu-se início ao solene translado dos restos mortais do Marechal Osório, passando pelos Municípios de Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre. Em 11 de dezembro, seu corpo foi depositado no jazigo nas proximidades da casa onde nasceu, já no interior do parque histórico.

Ao longo de sua vida foi agraciado com os títulos de barão do Herval (1 de maio de 1866), visconde do Herval (11 de abril de 1868) e de marquês do Herval (29 de dezembro de 1869). Foi casado com Francisca Fagundes, de quem teve quatro filhos: Fernando Luís Osório (1848-1896), Adolfo Luís Osório (1847-?), Manuela Luísa Osório (1851-1930) e Francisco Luís Osório (1854-1910).

Cronologia
1808, maio: nascimento em "Conceição do Arroio" (atual Osório).
1822: levado pelo pai, participa das lutas pela independência do Brasil.
1823: alista-se no Exército brasileiro.
1824: cessam-se as lutas em Montevidéu, na então Província Cisplatina, atual Uruguai.
1825, 19 de abril: Juan Lavalleja cruza o rio Paraná, dando início à campanha de independência do Uruguai: campanha libertadora dos 33 Orientales.
1825, 10 de dezembro: o Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) entram em guerra.
1827, 20 de fevereiro: Batalha do Passo do Rosário.
1827: mantém com Juan Lavalleja os primeiros contatos para a paz.
1828: o Tratado do Rio de Janeiro reconhece a independência do Uruguai.
1829: o batalhão de Osório permanece estacionado em Rio Pardo.
1835: inicia-se a Revolução Farroupilha.
1835: Juan Manuel de Rosas assume o governo em Buenos Aires.
1835: em Bagé, no dia 15 de novembro, casa-se com Francisca Fagundes de Oliveira, natural de Caçapava do Sul, e filha de Zeferino Antônio Fagundes de Oliveira e Vicência Constança de Sousa.
1838: Fructuoso Rivera no poder em Montevidéu; seu adversário, Manuel Oribe, refugia-se na Argentina.
1842: Luís Alves de Lima e Silva (ainda marquês de Caxias e futuro duque), nomeado presidente da província do Rio Grande do Sul, promove Osório a tenente-coronel.
1842: Oribe, apoiado por Rosas, invade o Uruguai; inicia-se o sítio de Montevidéu.
1845: um acordo põe fim à luta entre o Exército brasileiro e os farroupilhas.
1846: eleito deputado provincial no Rio Grande do Sul.
1849 - 1850: constantes conflitos na fronteira entre os uruguaios de Oribe e os rio-grandeses em represália aos ataques de Manuel Oribe; organizam-se as califórnias de Chico Pedro.
1850: a Argentina e o Brasil rompem relações diplomáticas.
1850: iniciam-se entendimentos entre o Brasil, o Paraguai, o Uruguai (colorados) e as províncias argentinas do rio Paraná.
1851: tropas de Urquiza e Caxias avançam para Montevidéu; Oribe rende-se.
1851: Batalha de Monte Caseros; derrotado, Rosas refugia-se num navio inglês.
1864: o Paraguai declara guerra ao Brasil.
1865: os paraguaios anexam o sul da província de Mato Grosso, tomam a província argentina de Corrientes e invadem a Província de São Pedro do Rio Grande.
1865: formada a Tríplice Aliança.
1865: no comando das tropas brasileiras, cruza o rio Paraná (batalha do Passo da Pátria).
1865, junho: é promovido a marechal-de-campo.
1865, setembro: cercado em Uruguaiana, Antonio de la Cruz Estigarribia rende-se; os paraguaios evacuam a província argentina de Corrientes.
1866, maio: Batalha de Tuiuti; feito barão de Herval, adoece e deixa o comando - em seu lugar fica o marechal Polidoro Jordão, logo substituído por Caxias.
1868: volta à luta sob o comando de Caxias, participa da batalha de Humaitá (fevereiro), da batalha de Itororó (dezembro) e da batalha de Avaí, onde é ferido em regresso a Pelotas; recebe o título de cidadão argentino e é elevado a visconde de Herval.
1869: Caxias entra em Assunção.
1869: iniciou-se a Campanha da Cordilheira.
1869: chamado pelo conde d'Eu, toma parte na batalha de Peribebuí.
1869: elevado a marquês de Herval.
1870: Batalha de Cerro Corá; fim da Guerra do Paraguai.
1877: é escolhido senador do Império.
1878: ocupa a pasta de ministro da Guerra.
1879, 4 de outubro: falece no Rio de Janeiro, aos 71 anos de idade.

Homenagens
Monumento ao General Osório na Praça da Alfândega, em Porto Alegre.

Na cidade do Rio de Janeiro há uma escola federal denominada Fundação Osório, em sua homenagem.

Na capital do Estado do Pará, Belém, uma das principais avenidas da cidade se chama Marquês de Herval. Localiza-se na região central da cidade, abrange os bairros da Pedreira e Fátima.

No Rio Grande do Sul foi criado um parque em torno da casa onde nasceu, o Parque Histórico Marechal Manuel Luis Osório, e um monumento eqüestre em sua homenagem foi erguido no centro de Porto Alegre.

O seu nome foi inscrito no Livro de Aço, no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília (DF).

Uma das principais avenidas da cidade paulista de Sorocaba foi batizada de General Osório.

Conceição do Arroio, cidade onde nasceu, passou a chamar-se Osório em 1934, sem consulta popular, por ordem do Interventor Federal José Antônio Flores da Cunha.
 



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