Perfil da Unidade

US NAVY SEALS


Os SEALs são uma das melhores forças de elite mundo. Os pelotões do US Navy SEAL são forças extremamente letais, especialista em combate e operações especiais em ambiente naval.

SEAL é um acrônimo de SEa (Mar), Air (Ar) e Land (Terra), que resumem as vias de infiltração disponíveis utilizadas pelos operadores desta força. Os SEALs são qualificados em mergulho de combate, pára-quedismo, navegação/orientação, sobrevivência em ambientes extremos (ártico, selva e deserto), guerrilha, reconhecimento, contraterrorismo e demolições. Suas missões normalmente são clandestinas e de alto risco. Sempre que possível eles operam a noite para minimizar ameaça de detecção. 

Os SEALs foram criados em 1 de janeiro de 1962 por ordem do presidente J.F. Kennedy. A ordem presidencial criou o SEAL Team One e SEAL Team Two. O objetivo da nova força era prover a Marinha dos EUA de uma força terrestre capaz de realizar operações especiais.

Os SEALs são herdeiros diretos dos UDTs - Underwater Demolition Teams, unidades de mergulhadores de combate responsáveis por demolições subaquáticas, criados na II Guerra Mundial. Os UDTs tinham a missão de preparar as áreas de desembarque do USMC no Teatro Operacional do Pacífico, se destacando em campanhas como a de Iwo Jima.Os UDTs também lutaram na Guerra da Coréia. Em 1962 homens do UDT 11 e 12 serviram de base para a criação do SEAL Team One, e homens do UDT-21 foram usados para criar o SEAL Team Two.

Vietnã

A prova de fogo dos SEALs foi o conflito no Vietnã. Onde a partir de 1966 os SEALs viram as sua missões de "busca e destruição" crescem em volume a cada dia, principalmente na área do Mekong .

No seu turno de serviço no Vietnã o ST-1 (SEAL Team One) tinha 211 integrantes em 12 pelotões de 14 homens, cada um com dois grupos de combate. 4-5 pelotões operavam no Vietnã continuamente sendo que um apoiava a TF-116. A tropa Seal Team 2 passou a apoiar em 1967 com 3 pelotões sendo um para a operação Game Warden.

Os SEALs realizavam emboscadas diurnas e noturnas, incursões de reconhecimento, mergulho de salvamento e operações especiais de inteligência. Operavam geralmente em grupos de combate de 6 integrantes e usavam embarcações de desembarque, embarcações especiais, PBRs, sampanas e helicópteros para transporte. Os SEALS eram móveis, versáteis e efetivos, e por serem bastante furtivos, tiveram bem menos fama que as Forças Especiais do Exército dos EUA (Boinas Verdes), mas eram muito mais eficientes.

No Vietnã os SEALs normalmente usavam os seus próprios barcos e lanchas (fortemente armados com metralhadoras calibre 7,62, .30 pol ou .50 pol. miniguns, lança-granadas, etc) para as sua operações ribeirinhas e eram apoiados por helicópteros da US Navy. Neste conflito os operadores dos SEALs não seguiam padrões rígidos de uniformes ou armamentos. Eles usavam tudo: camisetas, bandanas, tênis, jeans, etc. e sempre pitavam os rostos de negro ou verde. Faziam tudo para não pareceram americanos. Usavam até mesmo armas estrangeiras como o fuzil chinês Type 56 (AK-47) ou o alemão Heckler & Koch G-3, para despistar e não parecer americanos com a assinatura sonora. Os homens dos SEALs sempre estavam fortemente armados e odiavam ser previsíveis.

Operadores Seals no Conflite do Vietnam, provavelmente no delta do Mekong. Note que eles não seguem um padrão em seus uniformes, usando inclusive alguns itens civis e usam uma grande variedade de armas.

Normalmente as missões dos SEALs era de descobrir e destruir objetivos hostis no delta do Mekong. Os SEALs de forma discreta avistavam os vietcongs e os seguiam até seus esconderijos ou para suas linhas de comunicação e abastecimento que não eram identificados pelo reconhecimento aéreo. As vezes um pelotão ou uma equipe em missão podia passar dias sem se comunicar, até a conclusão de sua missão.

Essa era uma das principais armas dos Seals para silenciar sentinelas no Vietnã

Os SEALs também operavam com o apoio das Unidades Provincianas de Reconhecimento sul-vietnamitas, especialmente quando tentava eliminar vietcongs que operavam no meio das aldeias tentando levantar fundos e mantimentos para a causa comunista. O que valeu a fama de assassinos aos operadores dos SEALs.

Os SEALs no Vietnã também tinha a responsabilidade de treinar os LDNNs (seu correspondente sul-vietnamita), trabalhando para que eles pudessem completar com sucesso suas missões de ataque contra acampamentos inimigos e até mesmo a alguns portos norte-vietnamitas, por onde eram desembarcados equipamentos militares vindo da  União Soviético e China. Outras operações, essas mais "normais", era a remoção de obstáculos ao longo do curso dos rios, a destruição de depósitos de armas, a recuperação de corpos de soldados americanos e o alargamento de passagens de rios estreitos com a ajuda de cargas explosivas. A razão de baixas causadas no inimigo, segundo alguns estudos, esteve por volta de 200:1. Os SEALs perderam 46 operadores neste conflito.


Pós-Vietnã

Depois da Guerra do Vietnã as forças especiais nos EUA perderam o valor. E com os SEALs não foi diferente. O equipamento era velho e os treinamentos reduzidos. As forças especiais eram vistas apenas como algo em que os parcos recursos destinados as forças armadas eram desperdiçados. Esta visão continuo até o fracasso do resgate dos reféns americanos no Irã em 1980. As prioridades mudaram e os SEALs se beneficiaram com a mudança. Jorraram recursos, mas os SEALs como estavam bem debilitados levaram toda a década de 1980 para se reestruturarem. Como parte das mudanças as equipes UDT foram anexadas aos SEALs em 1983.
Patch del N.S.W.C.

A Estrutura

As operações dos SEALs são subordinadas ao Comando de Operações Especiais dos EUA (US SOCOM), que por sua vez está subordinado ao Comando Conjunto de Operações Especiais - Joint Special Operations Command (JSOC), que é o comando que reúne todas as forças especiais americanas. O DEVGRU, como também a Delta Force e o 160th Special Operations Aviation Regiment (160th SOAR), estão subordinados ao JSOC.

O US SOCOM está localizado na base aérea de MacDill em Tampa (Flórida). O controle operacional das ações dos SEALs fica a cargo do NAVSPECWARCOM - Naval Special Warfare Command (Comando Naval de Guerra Especial), que foi criado em 16 de abril de 1987. No comando do NAVSPECWARCOM, está um O-7. 

Existem dois grupos do NAVSPECWAR, que são comandados por um O-6, o Naval SPEC WAR Group 1 (NAVSPECWARGRU1)  que está baseada na ilha de Coronado, na costa de San Diogo, CA, e o Naval SPEC WAR Group 2 (NAVSPECWARGRU2) que está baseado em Little Creek, VA.

SEAL Team ONE
Base: Coronado, CA.
Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. (Disponibiliza pelotões para o NAVSPECWARGRU1 em Guam para o apoio de treinamentos e operações navais no TO do Pacífico). Área de responsabilidade: Sudoeste Asiático.

SEAL Team TWO
Base: Little Creek, VA.
Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. (Disponibiliza pelotões para o NAVSPECWARGRU2 na Alemanha para o apoio de treinamentos e operações no TO do Norte da Europa, bem como prover pelotões para os navios anfíbios da Secunda e Sexta Frota). Área de responsabilidade: Norte da Europa.
Especialidade: É o único com capacidade para guerra ártica.

SEAL Team THREE
Base: Coronado, CA.
Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. (Disponibiliza pelotões para o NAVSPECWARGRU1 no Hawaii para o apoio de treinamentos e operações no Oriente Médio, bem como prover pelotões para os navios anfíbios da Terceira, Quinta e Sétima Frota). Área de responsabilidade: Sudoeste Asiático.

SEAL Team FOUR
Base: Little Creek, VA.
Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. (Disponibiliza pelotões para o NAVSPECWARGRU2 no Panamá para o apoio de treinamentos e operações nos TO da América do Sul e Central, bem como prover pelotões para os navios anfíbios da Secunda Frota, participando anualmente dos exercício naval UNITAS).
Área de responsabilidade: América do Sul e Central. Especialidade: É o único com fluência em espanhol. Uma grande parcela de seus operadores são de origem latina.

SEAL Team FIVE
Base: Coronado, CA.
Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. (Disponibiliza pelotões para o NAVSPECWARGRU1 em Guam para o apoio de treinamentos e operações no TO do Pacífico Norte, bem como prover pelotões para os navios anfíbios da Terceira, Quinta e Sétima Frota). Área de responsabilidade: Pacífico Norte, em especial Japão, China e Coréias.

SEAL Team SEVEN (Criado em março de 2002, dentro da nova estrutura do US Navy SEAL. Elementos dos outros seis teams foram usados para forma esta nova unidade) Base: Coronado, CA. Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. Área de responsabilidade:

SEAL Team EIGHT
Base: Little Creek, VA.
Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. (Disponibiliza pelotões para o NAVSPECWARGRU1 no Panamá para o apoio de treinamentos e operações nos TO da Caribe, África e Mediterrâneo, bem como prover pelotões para os navios anfíbios da Secunda, Quinta e Sexta). Área de responsabilidade: Caribe, África e Mediterrâneo.

SEAL Team TEN (Criado em março de 2002, dentro da nova estrutura do US Navy SEAL. Elementos dos outros seis teams foram usados para forma esta nova unidade) Base: Little Creek, VA. Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. Área de responsabilidade:

Normalmente cada Seal Team tinha 190 membros sendo 50 de apoio, veículos SDV e quartel general. O pelotão Seal tem 30 operadores e um oficial.

O NAVSPECWARCOM, não coordenada apenas os SEALs Teams, mas também muitas outras unidades especiais. Entre elas podemos citar:

SDV - SEAL Delivery Vehicle Task Unit
O SDV é um elemento operacional empregado para planejar, coordenar e comandar sistemas submersíveis especialmente configurados e equipados com o DDS (Dry Deck Shelters). Uma Unidade Tarefa SDV (SEAL Delivery Vehicle Task Unit) normalmente é comandada por um Oficial Comandante (OC) ou Oficial Executivo (OX) e inclui um ou mais pelotões SDV ou SEALs. O chefe de pelotão DDS responde diretamente ao comandante do submarino quando a sua embarcação está anexada ao submarino. A missão de uma Unidade Tarefa SDV é operar sistemas submersíveis e conduzir missões especializadas que utilizem DDS como uma plataforma de infiltração e exfiltração. A Unidade Tarefa SDV também tem a capacidade de realizar limitadas Ações Diretas contra portos e outros abrigos de embarcações. Uma Unidade Tarefa SDV pode realizar o ressuprimento de outras unidades de operações especiais, além é claro de principalmente conduzir outras unidades SEALs para reconhecimento hidrográfico, reconhecimento profundo, infiltração, exfiltração, ações diretas e etc. Em regra geral as unidades SDV/DDS normalmente só se desdobram a bordo de submarinos, mas podem se necessário ser desdobrados da orla marítima ou de navios de superfície.

SBU - Special Boat Units
As Unidades Especiais de Barco - SBU são organizados, treinadas e equipadas para apoiar uma grande variedade de operações especiais que se desenvolvam em ambiente marítimo ou fluvial. Essas unidades realizam um bom trabalho no espaço de batalha litorâneo, o que inclui a habilidade para transpor as águas oceânicas e chegar até a praia ou ao interior de algum rio. Para isso a BDU opera uma grande variedade de embarcações especiais para apoiar (infiltração/exfiltração ou ressuprindo) operações especiais em ambientes marítimos, e em especial fluviais. O SDU também pode realizar missões de patrulha fluvial, interdição, vigilância, apoio de fogo litorâneo de baixo calibre, operações de busca e salvamento e escolta armada. Porém as SBU estão limitadas em alcance devido a capacidade de combustível de suas embarcações, as condições do mar e das correntes. Elas também estão limitadas a quantia de equipamentos e armamentos que podem transportar. Quando possui uma base de apoio logístico perto do teatro de operações as operações das BDU ficam mais facilitadas.

NAVAL SPECIAL WARFARE GROUP ONE - NSWG 1
O NSWG 1, NAVAL SPECIAL WARFARE GROUP ONE, em Coronado, Califórnia, é um dos seis componentes operacionais principais do NAVSPECWARCOM. É comandado por um Capitão de Marinha. O NSWG 1 tem debaixo do seu controle operacional administrativo o: SEAL Team ONE, SEAL Team THREE, SEAL Team FIVE, e o SEAL Delivery Vehicle Team ONE. O Controle administrativo do NSWU-1 e NSWU-3 é com o NSWG 1. Este grupo desdobra forças especiais para guerra naval em âmbito mundial e atende as exigências de treinamento, exercícios e contingências dos Comandantes em Chefe dos teatros operacionais americanos. O NSWG 1 geograficamente se concentra normalmente nas aéreas do Comando Central e Pacífico.

SEAL Delivery Vehicle Team ONE - SDVT-1
Está baseado em Pearl Harbor, HI. É comandado por um Navy Commander. Consiste em um pequeno QG e tem três Unidades Tarefas SDV/DDS. Cada uma destas unidades é designada para operar independentemente de um submarino na condução de missões de guerra especiais navais. O SDVT-1 conduz operações para o US Command Central e Pacific.

SEAL Delivery Vehicle Team TWO - SDVT-2
Está baseado em Little Creek, VA. É comandado por um Navy Commander. Consiste em um pequeno QG e tem três Unidades Tarefas SDV/DDS. O SDVT-2 conduz operações para os comandos da Atlântico, Sul e Europa. Sua missão é prover treinamento tático para as forças NSW que se desdobram a bordo das belonaves da Sexta Frota, durante o seu período de rodízio e prover a Sexta Frota da capacidade de SDV/DDS.

Naval Special Warfare Unit ONE - NSWU-1 - Unidade Naval de Guerra Especial UM
Esta baseada em Guam. É comandada por um Navy Commander, e consiste de um elemento de QG e tem o controle operacional de pelotões SEALs e destacamentos do Special Boat Unit do NSWG1 e do Special Boat Squadron ONE, que são desdobrados para o NSWU-1 por seis mês em missões no exterior, em obediência a um rodízio estabelecido. A área de responsabilidade do NSWU-1 é o teatro do Pacífico. Por isso apesar de está subordinada diretamente ao NSWG 1, também reporta as sua ações ao Comando de Operações Especiais dos EUA (US SOCOM) - Special Operations Command - Pacifico a ao comando da Sétima Frota, para efeito de tarefas operacionais.

NSWG 1 - Detachment Kodiak, Alaska - NSWG 1 - Destacamento Kodiak, Alasca
É um comando de treinamento pequeno que consiste de seis homem que mantém uma estrutura de treinamento especializada para em treinar pelotões SEALs e SBUs em operações marítimas em ambientes extremamente frios. As unidades treinam missões marítimas de longo alcance, operações costeiras e nas praias em condições climáticas adversas e extremamente frias.

Naval Special Warfare Unit THREE - NSWU-3 - Unidade Naval de Guerra Especial TRÊS
Está baseada em Bahrain e está debaixo do controle administrativo do NSWG 1. É comandada por um NSW Commander. Consiste em um pequeno QG com elementos de um NSWTU desdobrados. Planeja, coordena, e apóia as atividades dos pelotões SEALs e destacamentos SBUs que se desdobram do US Command Central, exclusivamente para operar a partir de grupos anfíbios e grupos de baralha de porta-aviões. Devido ao caráter marítimo da área de sua responsabilidade e da natureza das operações que são apoiadas no dia a dia, o OPCON é exercitado por um COMNAVCENT. O OPCON pode ser trocado para o Special Operations Command - Central, quando se fizer necessário.

NAVAL SPECIAL WARFARE GROUP TWO - NSWG 2
O NSWG 2, está localizado em Little Creek, VA, é um dos seis componentes operacionais principais do NAVSPECWARCOM. É comandado por um Navy Captain. O NSWG 2 tem debaixo do seu controle operacional administrativo o: SEAL Team TWO, SEAL Team FOUR, SEAL Team EIGHT, SEAL Delivery Vehicle Team TWO, Naval Special Warfare Unit FOUR e a Naval Special Warfare Unit TEN. O controle administrativo do Naval Special Warfare Unit TWO e do Naval Special Warfare Unit EIGHT é de responsabilidade do NSWG 2. Este grupo desdobra forças especiais para guerra naval em âmbito mundial e atende as exigências de treinamento, exercícios e contingências dos Comandantes em Chefe dos teatros operacionais americanos. O NSWG 2 geograficamente se concentra normalmente nas aéreas das Américas Central e Sul, Atlântico e Europa.

Naval Special Warfare Unit TWO - NSWU-2 - Unidade Naval de Guerra Especial DOIS
Esta baseada em Stuttgart, Alemanha. É comandada por um Navy Commander, e consiste de um elemento de QG e tem o controle operacional de pelotões SEALs e destacamentos do Special Boat Unit do NSWG2 e do Special Boat Squadron TWO, são desdobrados para o NSWU-1 por seis mês, em obediência a um rodízio estabelecido. Apesar de está subordinada diretamente ao NSWG 2, também reporta as sua ações ao Comando de Operações Especiais dos EUA (US SOCOM) - Special Operations Command - Europa.

Naval Special Warfare Unit FOUR - NSWU-4 - Unidade Naval de Guerra Especial QUATRO
Está baseada na base naval Roosevelt Roads, Porto Rico. É comandada por um Navy Lieutenant Commander, e consiste de um elemento de QG, e de um destacamento do Special Boat Unit. O NSWU-4 é um comando de treinamento e prover treinamento para pelotões SEALs, Unidades Tarefas SVD, destacamentos Special Boat Unit e outras forças de Operações Especiais, na área operacional de Porto Rico. O NSWU-4 está subordinado operacional e administrativamente ao NSWG 2.

Naval Special Warfare Unit EIGHT - NSWU-8 - Unidade Naval de Guerra Especial OITO
Está baseada em Rodman, Panamá. É comandada por um Navy Commander, e consiste de um elemento de QG, e de pelotões SEALs do NSWG 2, desdobrados para o NSWU-8 em um rodízio de seis meses.
O NSWU-8 está subordinado ao NSWG 2 e operacionalmente está sob o controle do Special Operations South e da Atlantic Fleet-South. O NSWU-8 prover suporte para os desdobramentos de unidades SEALS no teatro operacional do SOUTHCOM, bem como planeja e conduz exercícios para forças navais de guerra especial neste teatro de operações.

Naval Special Warfare Unit TEN - NSWU-10 - Unidade Naval de Guerra Especial DEZ
Está baseada em Rota, Espanha. É comandada por um NSW Commander. Consiste em um pequeno QG e tem três Unidades Tarefas SDV. O NSWU-10 tem a responsabilidade de todos os exercício das forças navais de guerra especial realizados na Espanha. O NSWU-10 está está subordinado ao NSWG 2, e realiza as suas operações em intima cooperação com o Special Operations Command, Europe.

SEAL Delivery Vehicle Team TWO - SDVT-2
Está baseado em Little Creek, VA. É comandado por um Navy Commander. Consiste em um pequeno QG e tem três Unidades Tarefas SDV/DDS. O SDVT-2 conduz operações para os comandos da Atlântico, Sul e Europa. Sua missão é prover treinamento tático para as forças NSW que se desdobram a bordo das belonaves da Sexta Frota, durante o seu período de rodízio e prover a Sexta Frota da capacidade de SDV/DDS.

SPECIAL BOAT SQUADRON ONE - SBS-1 - ESQUADRÃO ESPECIAL DE BARCO UM
Está baseado em Coronado, CA, é um dos seis componentes operacionais principais do NAVSPECWARCOM. É comandado por um Navy Captain. O SBS-1 tem sob seu controle operacional e administrativo o Special Boat Unit ELEVEN, Special Boat Unit TWELVE e belonaves de patrulha costeira: USS HURRICANE, USS MONSON, USS SQUALL, e o USS ZEPHYR. O Esquadrão desdobra suas belonaves e suas Special Boat Unit, para missões no exterior, de acordo com as exigências dos chefes dos teatros operacionais. O SBS-1 se concentra geograficamente nos TO do Pacifico e Central.

Special Boat Unit TWELVE - SBU-12 - UNIDADE ESPECIAL DE BARCOS DOZE
Esta baseada em Coronado, CA. É comandada por um Navy Commander, e consiste de um elemento de QG e oito destacamentos Rigid Hull Inflatable-RIB. A SBU-12 tem cinco destacamentos MK V Special Operations Craft - SOC. Cada destacamento, normalmente consiste de dois barcos com suas respectivas tripulações. O SBU-12 dá suporte as operações especiais em mar aberto na Costa Ocidental das forças navais de operações especiais, e desdobra destacamentos a borde de navios anfíbios para a NSWU-1, ao longo dos Teatros Operacionais Central e Pacifico. O SBU-12 está sob o controle administrativo e operacional do Special Boat Squadron ONE.

SPECIAL BOAT SQUADRON TWO - SBS-2 - ESQUADRÃO ESPECIAL DE BARCO DOIS
Está baseado em Little Creek, VA é um dos seis componentes operacionais principais do NAVSPECWARCOM. É comandado por um Navy Captain. O SBS-2 tem sob seu controle operacional e administrativo o Special Boat Unit TWENTY, Special Boat Unit TWENTY-TWO, e as seguintes belonaves de patrulha costeira: USS CYCLONE, USS TEMPEST, USS TYPHOON, USS SIROCCO, USS CHINOOK, USS FIREBOLT, USS WHIRLWIND, USS THUNDERBOLT e USS SHAMAL. O Esquadrão desdobra suas belonaves e suas Special Boat Unit, para missões no exterior, de acordo com as exigências dos chefes dos teatros operacionais. O SBS-2 se concentra geograficamente nos TO do Atlântico e Europa.e Central.

Special Boat Unit TWENTY - SBU-20 - UNIDADE ESPECIAL DE BARCOS 20
Está é baseada em Little Creek, VA . É comandada por um Navy Commander, e consiste de um elemento de QG e 13 destacamentos de Rigid Inflatable Boat e dois destacamentos de MK V Special Operations Craft, SOC. O SBU-20 têm 5 destacamentos MK VSOC. Cada destacamento consiste regularmente de dois barcos com suas respectivas tripulações. O SBU-20 dá suporte as operações especiais em mar aberto na Costa Leste das forças navais de operações especiais, e desdobra destacamentos a borde de navios anfíbios para a NSWU-2 e NSWU-10, ao longo dos Teatros Operacionais do Atlântico e Europa. O SBU-20 está sob o controle administrativo e operacional do Special Boat Squadron TWO.

Special Boat Unit TWENTY-TWO - SBU-22 - UNIDADE ESPECIAL DE BARCOS 22
Está é baseada em New Orleans, LA. É comandada por um Navy Commander, e consiste de um elemento de QG e dois destacamentos de Patrol Boat Riverine, dois de Mini Armored Troop Carrier e dois Patrol Boat Light. Cada destacamento consiste regularmente de dois barcos com suas respectivas tripulações. O SBU-22 funciona principalmente como uma reserva operacional. Cerca de 70% dos seus membros são reservistas navais. O foco operacional do SBU-22 é a área de responsabilidade do US Command Southern e o US Command Europe. O SBU-22 está sob o controle administrativo e operacional do Special Boat Squadron TWO.

Operadores do SEAL TEAM 8

O NAVSPECWARCOM ainda coordena várias unidades destinadas a operações psicológicas que lançam mão de material audiovisual, radiodifusão e impressão (cartazes, livretos, artigos, etc). Estas unidades tem apoio de um corpo de lingüistas. Entre essas unidades podemos citar: Fleet Audiovisual Command, Pacific; Fleet Imagery Command, Atlantic; Fleet Combat Camera Groups; Naval Imaging Command; Naval Reserve PSYOP e algumas US Marine Corps Psychological Operations Forces.

O Comando Naval de Guerra Especial realizou algumas alterações na estrutura do SEAL em março de 2002, com a criação de mais dois teams, o SEVEN e TEN e criou os esquadrões Navais de Guerra Especial (Naval Special Warfare - NSW). Essas mudanças fazem parte de uMembro del Team 4 dei Navy SEALm plano chamado NSW 21, que visa adequar o Comando Naval de Guerra Especial a nova realidade das guerras do século XXI. 

Criação destes dois novos teams, um cada costa, não representa um aumento no contingente dos SEALs, pois ambos foram formados com elementos dos seis teams já existente. Sendo assim cada team dos SEALs foi reduzido de 8 para 6 pelotões.

Com 8 teams os SEALs podem ter um ciclo de desenvolvimento contínuo, mais estável, com um team de cada costa sendo desdobrado para missões de seis meses nos exterior, o que faz com que a carga sobre os teams seja sensivelmente aliviada, nos seus 18 meses de ciclos de treinamento nos EUA.

Para cada ciclo, os SEALs treinarão como indivíduos durante seis meses, e durante outros seis meses como parte de seu team. Seis meses antes de serem enviados para o exterior, os teams serão unidos a destacamentos do Special Boat, das equipes de móveis de comunicações e do pessoal do EOD (Explosive Ordnance Disposal). Essas novas unidades reforçadas recebem a designação de esquadrões NSW, e treinam como uma só força, antes de serem deslocados para o exterior.

Antes da criação do conceito dos esquadrões NSW, os teams dos SEALs só eram unidos aos outros destacamentos no momento do deslocamento para o exterior, o que resultava em falta de treinamento conjunto, e conseqüentemente interoperacionalidade.

Antes da reorganização de 2002, todas as vezes que um team era desdobrado, ele enviava seus pelotões para o TO, porém o seu elemento de comando permanecia na base localizada nos EUA. Nesta situação, os pelotões SEALs e as outras forças do NSW, operavam sob o comando de um comandante SEALs avançado. Agora com o novo conceito NSW 21, todo o comando SEALs do team é  desdobrado para o exterior, juntamente com o team inteiro, reforçado pelas outras unidades do NSW.

Dentro do novo conceito do NSW 21, foram criadas Unidades de Apoio Logístico, uma em cada costa, para administrar melhor apoiar as operações dos SEALs. com a existência desta unidade, os teams estarão mais livres de outras obrigações, podendo se concentrar melhor em treinar para sua operações de guerra especial. Cada SEAL Team tem a dotação de uma companhia, e é comandando por um O-5. Cada SEAL Team no conceito NSW 21, tem 128 homens (21 oficiais e 107 alistados).

Hoje provavelmente o NAVSPECWARCOM tem um total aproximado de 4.700 homens em serviço ativo, sendo esses cerca de 2.200 SEALs e 600 SWCCs (que operam as embarcações especializadas que os SEALs usam em muitas de suas das missões).

SELEÇÃO

PRÉ-SELEÇÃO (PRE BUDS)

A pré-seleção para se entra no BUDS-Basic Underwater Demolition/SEAL é bem difícil, ela também é conhecida como quarta fase, e como muitas coisas na vida militar o fim vem no começo. Antes de entrar na primeira fase o candidato tem que passar por um duro e logo teste (que pode variar em média duas semanas) que avaliará a sua aptidão física (natação, corrida, força, resistência, etc.) e determinação. Ele também será submetido a criteriosos exames médicos. Se aprovado, pelos instrutores dos SEALs ele entrará na primeira fase.

 

Basic Underwater Demolition/SEAL (25 Semanas)

PRIMEIRO FASE - CONDICIONAMENTO BÁSICO - 8 Semanas
A Primeiro Fase dura oito semanas. Aqui as exigências físicas são bem maiores. O candidato é submetido treinamento físico puxado, corridas cronometradas, inclusive com obstáculos e testes de natação no oceano, onde os candidatos nadam até duas milhas usando barbatanas e aprendem a usar pequenos botes infláveis. tudo sob a mais forte pressão dos instrutores. Nesta fase os candidatos tem os pés e as mãos amarradas e são lançados em uma piscina para se manterem nadando como um girino. Os treinamento é feito em uma piscina porque na década de 1960 candidatos foram colocados em um barco em alto mar e este inclinou e se encheu de água e um candidato com os pés e mãos amarrados morreu dentro do barco, sem poder sair. Os homens também são submetidos a pressão da rebentação, pois um mergulhador deve está familiarizado com a água. Por todo o treinamento os candidatos normalmente estarão molhados e sujos, de noite ou de dia. AS vezes durante as aulas de instrução em uma sala são interrompidas para que a classe seja levada para a rebentação, para se adotar uma postura mais "alerta". Os candidatos ficam com os braços unidos e permanecem deitados na praia sendo batidos pelas ondas. Os homens ficam lá até bem próximo da hipotermia, então são arrancados de lá e são aquecidos, inclusive com algum líquido quente. Esse treinamento dura cerca de uma hora.

Semana do Inferno - As primeiras cinco semanas da Primeira Fase preparam os candidatos para a sexta semana, conhecida como "Semana do Inferno", o nome oficial, na verdade em desuso, é "Semana da Motivação". Nesta altura cerca de 30% dos candidatos já desistiram. Este semana é a hora da verdade, e fica marcada para sempre na vida de qualquer SEALs. Esta semana consiste em cinco dias e cinco noites de constantes treinamentos em que os instrutores se revezam e levam os candidatos além dos limites físicos e psicológicos. Os homens tem um tempo de sono cumulativo total de cerca de 2 horas! Os recrutas correm de uma lado para o outro, nadam e fazem exercícios com os instrutores gritando o tempo todo e disparando tiros de festim e cargas explosivas bem perto deles, em situações de de muita tensão e stress.

A Semana do Inferno começa com uma "pausa" no domingo noite - onde acontece uma experiência simulada de combate e o caos reinar absoluto. Depois dessa "pausa", os instrutores em um bem coreografado treinamento executam várias ações que levam os candidatos ao níveis insuportáveis de pressão.

Aqui o verdadeiro inimigo torna-se o frio. Os candidatos estão todo tempo molhados e sujos de areia a cada minuto de cada dia - a única pausa para a entrada do calor acontece quando entram no corredor da comida onde consomem aproximadamente 5.000 calorias durante o desjejum, almoço, jantar e rações da meia-noite. O frio faz o fraco desistir e o determinado procura força no trabalho em equipe e a ajudar seus companheiro. A Semana do Inferno é super importante para o futuro SEAL por toda a vida, pois nela ele descobre que pode confiar em si mesmo e em seus companheiros e pode suportar e realizar vinte vezes mais o que ele previamente tinham pensado ser possível. Mas não é fácil. Pelo fim da semana, a classe só tem uns 25 ou 35 candidatos de uns 100 que começaram. Finalmente, na sexta-feira a tarde o tormento acaba para uns poucos candidatos sujos, cansados, que mais parecem uns zumbis. Terão um final de semana para descansar pois segunda-feira começaram o treinamento de reconhecimento hidrográfico.

As três semanas finais de Primeira Fase ensinam aos recrutas o básico do que as antigas Equipes Subaquáticas de Demolição fizeram durante a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Coreana e a Guerra do Vietnam - reconhecendo de praias,  achar obstáculos subaquáticos e determinar a praticabilidade de de um desembarque anfíbio numa determinada praia. Há numerosos meios de realizar esta tarefa. O fácil é o reconhecimento administrativo diurno - usado quando a praia não é considerada uma área hostil. Reconhecimentos nortunos são realizados durante conflitos ou em áreas "sensíveis", e são conduzidos de forma secreta, freqüentemente submergido.

SEGUNDA FASE - MERGULHANDO - 8 SEMANAS
O treinamento físico continua durante este período, porém é mais intenso e eliminatório nas corridas cronometradas, inclusive com obstáculos e nas provas de natação. A Segunda Fase se concentra mais na função de mergulhador de combate. Aqui os candidatos começam a simular missões rotin
eiras dos SEALs. Como mergulhar é algo extremamente básico para um SEALs nesta fase o recruta aprenderá a usar equipamentos de circuito aberto (ar comprimido) e circuito fechado (100% oxigênio) que não emite bolhas. 

Na terceira semana os recrutas vão para a piscina usando equipamento de mergulho de circuito aberto e terão que nada no tanque de treinamento de mergulho. Neste momento os instrutores atacam os recrutas e tiram deles os seus equipamentos, arrancam suas máscaras. As mangueiras do regulador são amarradas com nós e os recrutas em uma situação de extrema tensão muitas vezes se vêem levados a subirem à superfície. Ms se fizerem isso são desclassificados. Por isso os recrutas tem que resolver os seus problemas subaquáticos, desemaranha o nó e voltar a respirar com o seu equipamento, e então pode voltar a superfície.

Os recrutas também aprendem a usar o circuito fechado e também aprendem sobre navegação subaquática, o que permiti ao mergulhador mergulhar a noite por várias milhas, com correntes subaquáticas, marés, obstáculos, animais marinhos e naturalmente o inimigo. Eles também aprenderam sobre o uso de explosivos subaquáticos, e como colocá-los no lugar certo em estruturas marinhas ou cascos de navios. Neste período do treinamento os recrutas realizam cerca de 50 mergulhos, tanto de dia quanto de noite.

TERCEIRA FASE - COMBATE TERRESTRE - 9 SEMANAS
Nesta fase os recrutas aprendem sobre: demolições, reconhecimento, patrulhas, emboscadas, assaltos e armas, tanto leves MP5, M-60, M4, SIG Sauer, etc., quanto pesadas como antitanques, canhões sem recuo, etc.. Nas instruções de combate terrestre os recrutas também aprendem a usar minas claymore e outros tipos de cargas explosivas. Os homens também aprendem sobre navegação terrestre, táticas de pequenas unidades, escalada, etc. No final da quarta semana desta fase os recrutas vão para a ilha de San Clemente, onde colocam os seus conhecimentos a prova, em um ambiente eminentemente prático. Nesta ilha existe o Camp Billy Machen (nome do primeiro SEALs morto no Vietnam), é lá que os recrutas são provados. Muitos consideram este período como um dos mais duros na vida de um recruta. Aqui eles aprendem a arte de respiração segura durante um mergulho e a realizar demolições de obstáculos a 20 pés de profundidade. Os conhecimento em hidrografia também são postos a prova nesta ilha.

Em San Clemente a classe conduz um reconhecimento simulado de uma praia de combate de noite, prepara um mapa hidrográfico do local, então retorna na noite seguinte e furtivamente colocar explosivos e obstáculos simulados. Táticas de patrulhas noturnas, emboscadas e ações diretas são aguçadas em preparação para o grande teste: Final Field Training Exercise - FTX (O Exercício do Campo de Treinamento). O FTX tem a duração cinco dias e cinco noite. Os recrutas são divididos em esquadras e isolados planejam o processo e a condução de quatro operações noturnas atrás das "linhas inimigas". Nessas operações eles utilizaram a maioria das suas novas habilidades. A intensidade do ambiente do FTX faz com que os recrutas entendam o porque de terem sido submetidos a tão duros treinamentos.

O Dia de formatura

Este é um dia em que o recruta-girino mal pode sonhar nos últimos meses. Os cerca de 20 homens de uma turma de maIs ou menos 100 homens que iniciou o treinamento, chegaram ao final de uma dos mais duros treinamentos que existem no mundo, com um sentimento de felicidade e realização.  Mas este momento de descanso é curto pois em breve eles estarão indo para Fort Benning, se designados para um SEAL Team ou para a costa Oeste ou Leste se designados para um SDV Team.

TREINAMENTO BÁSICO PÁRA-QUEDISMO - 3 SEMANAS

Os SEALs destinados a este treinamento são enviados para a grande base militar do Exército dos EUA, conhecida como Fort Benning, na Georgia. Esta base é o lar das Forças Especiais do Exército americano, lá estão as US Special Forces e a Delta Force, entre outras. A princípio os SEALs passa por várias aulas teóricas e treina na torre de salto, simulando vários saltos. Depois de três semanas os SEALs saltam de um avião de verdade.

TÉCNICO EM OPERAÇÕES ESPECIAIS - 2 SEMANAS

O concludentes do curso básico aerotransportado também fazem este curso, que é ministrado no Naval Special Warfare Center, Coronado.

SEAL DELIVERY VEHICLE SCHOOL - 3 MESES

Os graduado no BUD/S destinados a servirem em uma unidade SDV fazem esse curso em Coronado, Ca. Este curso ensina os alunos a mergulhar usando o equipamento MK-16 e a pilotar e navegar como MK-VIII SEAL Delivery Vehicle. Este é um submersível usado para missões de longo alcance que envolvam infiltrações/exfiltrações submersas. As equipes SDV podem entregar pelotões SEALs ou outros operadores de forma secreta na costa inimiga, a partir de um submarino ou de outro embarcação.

É necessário muito treinamento, altamente rigoroso e técnico,  para que alguém se torne um piloto e navegador de um SDV, por isso normalmente esses homens ficam em um SDV Team por toda a sua carreira dentro dos SEALs. Poucas informações se tem sobre este treinamento pois o mesmo é classificado como secreto.

18-D (SPECIAL OPERATIONS MEDICAL SERGEANT COURSE) - 30 SEMANAS

Alguns SEALS são enviados para o 18-D (Curso de Sargento Médico das Operações Especiais). Durante o curso os alunos recebem um extenso treinamento no tratamento médico de queimaduras, ferimentos a bala e trauma.  

SEAL TACTICAL TRAINING - STT - 4 MESES

Leva-se aproximadamente cinco anos para treinar um SEAL até um nível alto de competência em toda a sua habilidade e áreas de missão. É bom lembrar que BUD/S é aénas um treinamento básico individual. Quando é anexado a uma unidade SEAL o graduado no BUD/S tem que começar a aprender a operar como uma unidade de comando de elite. Este curso obrigatório é o primeiro passo.

O STT  principalmente enfoca os fundamentos, mas o objeto e elevar o nível do operador o máximo possível. Aqui os alunos começam a aprender como realmente opera deve operar como uma equipe. O curso começa com aulas teóricas de sobre planejamento de missões e coleta de inteligência. Os alunos começam então uma série de "blocos" de treinamento que cobre as habilidades principais que são exigidas para se administrar as missões dos SEALs.

Estes "blocos" incluem Reconhecimento de Hidrográfico, Comunicações, Medicina de Campanha, Operações Aerotransportadas, Mergulho de Combate, Combate Terrestre, Operações Marítimas (navegação oceânica de longo alcance) e Submarinas (infiltração/exfiltração).

Durante a semana dedicado as Operações Aerotransportadas os alunos realizam saltos de linha estáticos diurnos e noturnos, um salto no mar, acompanhado de um bote de borracha - um barco Zodíaco com motor e engrenagens lançado por uma C-130, e seguido por seis mergulhadores, que saltam em seguida para a água. Técnicas de Fastrope, onde um SEAL desliza uma corda de fibra sintética de uns 80 pés, usando apenas uma luva para frear a descida. Técnica de rapell também são ensinadas. Finalmente, os alunos também aprendem a usar o "Special Insertion/Extraction" (SPIE), que é usado para remover/desembarcar rapidamente de seis a oito operadores a partir de um helicóptero. O SPIE é uma corda onde os homens ficam presos.

Durante o período dedicado ao Mergulho de Combate os alunos passam mais de 25 dias aprendendo sobre navegação submarino de dia e de noite, usando para isso bússolas. Eles também aprendem técnicas de infiltração/exfiltração a partir de submarinos. Eles aprendem também a atacarem embarcações inimigas com cargas explosivas.

O treinamento de Combate Terrestre normalmente é ministrado em Niland, Ca. para os Teams da Costa Oeste e em Camp A.P Hill, para os Teams da Costa Leste. Este treinamento dura três semanas e é muito semelhante em conteúdo ao ministrado na ilha de San Clemente, durante o BUD/S - só que muito mais avançado. Os alunos são levado a aumentarem as suas habilidades de patrulha, coleta de inteligência, armamento e demolição. Eles começam a praticar com tiro real, em seus assaltos, em avanços bem coreografados. Os alunos são constantemente submetidos a muita pressão e não são poucas as situações confusas de combate com tiros, explosões, gritos e fumaça por todos os lados, seja de dia ou de noite.

ENGAJAMENTO

Depois dos cursos o novo SEAL passar por um período probatório de 6 meses em uma unidade SEAL e obtendo sucesso ele recebe o SEAL Naval Enlisted Classification (NEC) Code e a Naval Special Warfare Insignia. Os novos SEALs servem de dois anos e meio a três anos em seu primeiro alistamento em uma unidade SEAL ou SDV. No seu realistamento o operador pode ser enviado para novos treinamento e/ou enviado para outra comando SEAL ou SDV, onde eles completarão o resto de seus cinco anos de serviço. Os SEALs participam de inúmeros treinamentos em ambiente extremos, indo do Alasca até as selvas equatoriais, passando por ambientes de deserto. Um programa de intercâmbio com unidades similares de paises aliados tem o propósito analisar as estratégias de ação comum. Entre os cursos avançados que os SEALs pode fazer estão: Sniper, Supervisor de Mergulho, Língua Estrangeira e Comunicações Táticas.

Armamento e Equipamentos


Como podem ser desdobrados para operarem em qualquer lugar (selva, ártico, montanha ou deserto) e nas mais variadas condições clima e de combate, os SEALs são treinados para ter familiaridade com praticamente todo tipo de armas e explosivos existentes no mundo. No Vietnã eles usaram todos os tipos de armas disponíveis americanas, chinesas, russas, francesas, etc. Neste conflito eles tornaram famosa a Stoner M63 de 5,56mm.

Hoje entre as armas que os SEALs mais usam estão submetralhadoras MP5N de 9mm e as carabinas M4 de 5,56mm. Mas eles também podem usar escopetas Remington 870, fuzis Barret M82 de .50 pol (snipers e antimaterial), rifles M-14 (snipers), pistolas Sig Sauer-Beretta-P9s, metralhadoras M60E3, lança-granadas Mk.19, minas, armas antitanque, etc.

Entre outros equipamentos que os SEALs usam podemos citar uma grande variedade de sistemas de mergulho e pára-quedas, que neste caso podem ser saltos estáticos, livres, HALO ou HAHO. Em muitas missões os SEALs usam capacetes Pro-Tec.

Os uniformes de combate são muito variados, cada um apropriado para cada ambiente operacional, e em muitas missões, altamente secretas, eles podem usar padrões de camuflagem de outros países.

O seus sistemas de comunicação são extremamente modernos e compatíveis com o que há de melhor no mundo. Entre os rádios mais comumente usados estão os LST-5 e URC-110 (Satcom), PRC 117 (VHF), PRC-113 (UHF) e o PRC-104 (HF). Uma boa linha de comunicação para os SEALs é fundamental, pois através dela os operadores podem requisitar apoio de fogo (aéreo ou naval), solicitar exfiltração ou pedir reforços, além de passar informações. Normalmente todos os operadores tem intercomunicadores a sua disposição.

Os SEALs usam submarinos, aviões e helicópteros para se locomoverem e também lançam mão dos mais variados meios de transporte para infiltração/exfiltração, entre eles podemos citar:

Caiaques;
Lanças ultra-rápidas (Sea Spectre Patrol Boat MK IV);
Botes (Zodiac, MATC, RIB);
Barcos (Patrol Boat River e Patrol Boat Light);
Navios (Patrol Coastal Class);
Motos;
Light Armored Vehicle (LAV);
Humvee.
 

PELOTÃO SEAL

Um Pelotão de SEAL consiste em dois oficiais, um chefe e treze operadores alistados. As responsabilidades são divididas de acordo com: as posições ocupadas em uma patrulha (Homem da Frente, Líder da Patrulha, Operadores de Rádio, Artilheiro, Enfermeiro, e o responsável pela segurança da retaguarda); líder de departamento (responsáveis pelo Departamento de Mergulho, Departamento Aerotransportado e Ordenança); e através do posto. O oficial sênior é o Comandante de Pelotão, o oficial júnior é o seu assistente, o sênior alistado é o Chefe de Pelotão e o alistado mais próximo a ele é o responsável pela administração diária dos membros alistados do pelotão.

Os Pelotões SEALs têm um ciclo de treinamento de 12 a 18 meses. Desses 6 meses são dedicados em missões no exterior. O treinamento que deve ser realizado é baseado em vários fatores:

  • Nivelar as habilidades individuais de cada membro, de acordo com as necessidades do pelotão.

  • Os métodos de infiltração/exfiltração que provável será utilizado enquanto o pelotão estiver desdobrado.

  • A área geográfica de responsabilidade do SEAL TEam que o pelotão está subordinado.

Nos primeiros três meses do ciclo de treinamento, são revistos os fundamentos, entre eles certamente estão o reconhecimento de hidrográfico e a demolição submarina. Depois seguem-se duas semanas de intenso treinamento aerotransportado, que inclui saltos de diferentes tipos de aeronaves e nas mais variadas formas. Depois vem o treinamento do Mergulhador de Combate. O pelotão administrará mais de 30 mergulhos durante três semanas, incluindo as formas mais comuns de infiltração utilizadas pelos SEALs. Um dia típico de treinamento começa às sete da manhã, quando são preparados os sistemas de mergulho. Os oficias dão o sumário, plano e perfil do mergulho do dia. O mergulho acontece por voltas das 10:00 indo até as 14:00. Depois disso, os operadores preparam os seus equipamentos para o mergulho noturno. Mais uma vez os oficiais passam o sumário, plano e perfil do mergulho, desta vez noturno. Estas instruções são dadas por volta das 18:00. Você devolve ao time a 6:00 da tarde, para outro sumário de mergulho, faça preparações finais e parta para o mergulho noturno a 7:30 da tarde Inserção às 8:00 da tarde e mergulhe até conclusão a aproximadamente meia-noite. Quando retornam do mergulho, tudo é revisado e o mergulho analisado. Depois de liberado os SEALs tem cerca de cinco horas de sono, para depois começarem mais um dia de treinamento.

O treinamento de Guerra Terrestre também é muito duro. Ele acontece em um longo fim de semana em que o pelotão fica em semi-isolamento, em um ambiente simulado de combate. Cada esquadra conduzirá várias missões independentes - normalmente uma de reconhecimento especial, ação direta, emboscada e C-SAR. Em muitas missões existe uma combinação de helicópteros e LAVs. O treinamento começa imediatamente depois do café da manhã por volta das 6:00 e continua até aproximadamente 00:00 ou 1:00 do dia seguinte. Há uma paradas para refeições, e o pelotão terá também algumas aulas teóricas. Durante este período muita munição é gasta e o número de explosões é considerável. Os pelotões lutam nessas missões contra instrutores SEALs. Dentro da instrução de Guerra Terrestre está o treinamento de Guerra na Selva, normalmente feito na América Central. Este treinamento de selva é importante para SEALs pois muitas vezes eles são acionados para darem apoio a operações da DEA e de forças estrangeiras, em ambiente de selva, na guerra contra o tráfico de drogas.

Os pelotões que estão a serviço do SEAL Team TWO e FIVE, que são responsáveis por regiões geográficas em que existe neve e ambiente ártico, normalmente realizam treinamento em temperaturas de extremo frio. Estes treinamentos são realizados costumeiramente no Alaska, Montana e na Noruega, e envolve sobrevivência, fuga e evasão, orientação, deslocamento com esquis, camuflagem,  táticas de guerra de montanha e ártica. Normalmente pelotões do SEAL Team TWO realizam treinamento conjuntos com suas contrapartes norueguesas e alemãs nas montanhas de Europa. Os pelotões devem está aptos a atravessarem precipícios íngremes e desfiladeiros em tempo frio. Esta parte do treinamento é especialmente ministrada por um destacamento SEAL que está baseado no Alaska.

Os pelotões, apoiados por uma Special Boat Unit, realizam treinamentos de longo alcance em operações marítimas. Usam para isso normalmente Rigid Hull Inflatable Boats (RHIBS) ou  Combat Rubber Raiding Craft (CRRC). Os pelotões também duro infiltrações/exfiltrações a partir de submarinos de ataque. Para isso eles tem o apoio de unidades SDV.

Os pelotões também treinam com bastante afinco as técnicas de Close Quarter Battle (CQB). Os SEALs são mundialmente famosos neste tipo de combate. Eles aprendem a lutar no interior de edificações, aeronaves, ônibus, embarcações e trens, com o objetivo de resgatar reféns ou simplesmente eliminar o inimigo a onde ele está. Para serem bem sucedidos neste tipo de combate os SEALs precisam de muito treinamento e experiência. Os SEALs aprendem a entrarem nesses ambientes usando explosivos, granadas atordoantes, e tendo como armas as MP5, M4, escopetas e/ou pistolas.

Treinamento de Missões Específicas - As forças de Guerra Naval Especial têm cinco missões primárias:

  • Guerra Não-Convencional. (Guerrilha e Contra-guerrilha);

  • Apoio a nações estrangeiras. (Basicamente treinamento de forças estrangeiras, envolvendo também exercícios conjuntos);

  • Ação Direta. (Missões que envolvem qualquer elemento SEAL, no ataque a alvos inimigos - emboscadas, resgate de reféns, ataques contra embarcações, portos, etc.);

  • Contraterrorismo. (É a missão prioritária do DEVGRU-SEAL TEAM 6);

  • Reconhecimento Especial. (Reconhecimento hidrográfico, missões de reconhecimento publicas, encobertas ou clandestinas).

Na busca pelo aperfeiçoamento de suas técnicas muitos SEALs são enviados para outras escolas tanto dentro das forças armadas dos EUA (Army Ranger School, SERE School, Free Fall School, Free Fall Jumpmaster, etc), como em países aliados.

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Assunto: US NAVY SEALS