Perfil da Unidade
US NAVY SEALS
Os SEALs são uma das melhores forças de elite mundo. Os pelotões do US Navy SEAL são forças extremamente letais, especialista em combate e operações especiais em ambiente naval. SEAL é um acrônimo de SEa (Mar), Air (Ar) e Land (Terra), que resumem as vias de infiltração disponíveis utilizadas pelos operadores desta força. Os SEALs são qualificados em mergulho de combate, pára-quedismo, navegação/orientação, sobrevivência em ambientes extremos (ártico, selva e deserto), guerrilha, reconhecimento, contraterrorismo e demolições. Suas missões normalmente são clandestinas e de alto risco. Sempre que possível eles operam a noite para minimizar ameaça de detecção. Os SEALs foram criados em 1 de janeiro de 1962 por ordem do presidente J.F. Kennedy. A ordem presidencial criou o SEAL Team One e SEAL Team Two. O objetivo da nova força era prover a Marinha dos EUA de uma força terrestre capaz de realizar operações especiais. Os SEALs são herdeiros diretos dos UDTs - Underwater Demolition Teams, unidades de mergulhadores de combate responsáveis por demolições subaquáticas, criados na II Guerra Mundial. Os UDTs tinham a missão de preparar as áreas de desembarque do USMC no Teatro Operacional do Pacífico, se destacando em campanhas como a de Iwo Jima.Os UDTs também lutaram na Guerra da Coréia. Em 1962 homens do UDT 11 e 12 serviram de base para a criação do SEAL Team One, e homens do UDT-21 foram usados para criar o SEAL Team Two. Vietnã A prova de fogo dos SEALs foi o conflito no Vietnã. Onde a partir de 1966 os SEALs viram as sua missões de "busca e destruição" crescem em volume a cada dia, principalmente na área do Mekong . No seu turno de serviço no Vietnã o ST-1 (SEAL Team One) tinha 211 integrantes em 12 pelotões de 14 homens, cada um com dois grupos de combate. 4-5 pelotões operavam no Vietnã continuamente sendo que um apoiava a TF-116. A tropa Seal Team 2 passou a apoiar em 1967 com 3 pelotões sendo um para a operação Game Warden. Os SEALs realizavam emboscadas diurnas e noturnas, incursões de reconhecimento, mergulho de salvamento e operações especiais de inteligência. Operavam geralmente em grupos de combate de 6 integrantes e usavam embarcações de desembarque, embarcações especiais, PBRs, sampanas e helicópteros para transporte. Os SEALS eram móveis, versáteis e efetivos, e por serem bastante furtivos, tiveram bem menos fama que as Forças Especiais do Exército dos EUA (Boinas Verdes), mas eram muito mais eficientes. No Vietnã os SEALs normalmente usavam os seus próprios barcos e lanchas (fortemente armados com metralhadoras calibre 7,62, .30 pol ou .50 pol. miniguns, lança-granadas, etc) para as sua operações ribeirinhas e eram apoiados por helicópteros da US Navy. Neste conflito os operadores dos SEALs não seguiam padrões rígidos de uniformes ou armamentos. Eles usavam tudo: camisetas, bandanas, tênis, jeans, etc. e sempre pitavam os rostos de negro ou verde. Faziam tudo para não pareceram americanos. Usavam até mesmo armas estrangeiras como o fuzil chinês Type 56 (AK-47) ou o alemão Heckler & Koch G-3, para despistar e não parecer americanos com a assinatura sonora. Os homens dos SEALs sempre estavam fortemente armados e odiavam ser previsíveis.
Operadores Seals no Conflite do Vietnam, provavelmente no delta do Mekong. Note que eles não seguem um padrão em seus uniformes, usando inclusive alguns itens civis e usam uma grande variedade de armas. Normalmente as missões dos SEALs era de descobrir e destruir objetivos hostis no delta do Mekong. Os SEALs de forma discreta avistavam os vietcongs e os seguiam até seus esconderijos ou para suas linhas de comunicação e abastecimento que não eram identificados pelo reconhecimento aéreo. As vezes um pelotão ou uma equipe em missão podia passar dias sem se comunicar, até a conclusão de sua missão.
Essa era uma das principais armas dos Seals para silenciar sentinelas no Vietnã Os SEALs também operavam com o apoio das Unidades Provincianas de Reconhecimento sul-vietnamitas, especialmente quando tentava eliminar vietcongs que operavam no meio das aldeias tentando levantar fundos e mantimentos para a causa comunista. O que valeu a fama de assassinos aos operadores dos SEALs. Os SEALs no Vietnã também tinha a responsabilidade de treinar os LDNNs (seu correspondente sul-vietnamita), trabalhando para que eles pudessem completar com sucesso suas missões de ataque contra acampamentos inimigos e até mesmo a alguns portos norte-vietnamitas, por onde eram desembarcados equipamentos militares vindo da União Soviético e China. Outras operações, essas mais "normais", era a remoção de obstáculos ao longo do curso dos rios, a destruição de depósitos de armas, a recuperação de corpos de soldados americanos e o alargamento de passagens de rios estreitos com a ajuda de cargas explosivas. A razão de baixas causadas no inimigo, segundo alguns estudos, esteve por volta de 200:1. Os SEALs perderam 46 operadores neste conflito.
Depois da Guerra do
Vietnã as forças especiais nos EUA perderam o valor. E
com os SEALs não foi diferente. O equipamento era velho e os
treinamentos reduzidos. As forças especiais eram vistas apenas
como algo em que os parcos recursos destinados as forças armadas
eram desperdiçados. Esta visão continuo até o
fracasso do resgate dos reféns americanos no Irã em 1980.
As prioridades mudaram e os SEALs se beneficiaram com a mudança.
Jorraram recursos, mas os SEALs como estavam bem debilitados levaram
toda a década de 1980 para se reestruturarem. Como parte
das mudanças as equipes UDT foram anexadas aos SEALs em 1983. A Estrutura As operações dos SEALs são subordinadas ao Comando de Operações Especiais dos EUA (US SOCOM), que por sua vez está subordinado ao Comando Conjunto de Operações Especiais - Joint Special Operations Command (JSOC), que é o comando que reúne todas as forças especiais americanas. O DEVGRU, como também a Delta Force e o 160th Special Operations Aviation Regiment (160th SOAR), estão subordinados ao JSOC. O US SOCOM está localizado na base aérea de MacDill em Tampa (Flórida). O controle operacional das ações dos SEALs fica a cargo do NAVSPECWARCOM - Naval Special Warfare Command (Comando Naval de Guerra Especial), que foi criado em 16 de abril de 1987. No comando do NAVSPECWARCOM, está um O-7. Existem dois grupos do NAVSPECWAR, que são comandados por um O-6, o Naval SPEC WAR Group 1 (NAVSPECWARGRU1) que está baseada na ilha de Coronado, na costa de San Diogo, CA, e o Naval SPEC WAR Group 2 (NAVSPECWARGRU2) que está baseado em Little Creek, VA. SEAL Team ONE SEAL Team TWO SEAL Team THREE SEAL Team FOUR SEAL Team FIVE SEAL Team SEVEN (Criado em março de 2002, dentro da nova estrutura do US Navy SEAL. Elementos dos outros seis teams foram usados para forma esta nova unidade) Base: Coronado, CA. Pelotões: 6 pelotões operacionais, mais um QG. Área de responsabilidade: SEAL Team EIGHT SEAL Team TEN (Criado em
março de 2002, dentro da nova estrutura do US Navy SEAL.
Elementos dos outros seis teams foram usados para forma esta nova
unidade) Base: Little Creek, VA. Pelotões: 6 pelotões
operacionais, mais um QG. Área de responsabilidade: O NAVSPECWARCOM, não coordenada
apenas os SEALs Teams, mas também muitas outras SDV - SEAL Delivery Vehicle Task Unit SBU - Special Boat Units NAVAL SPECIAL WARFARE GROUP ONE - NSWG
1 SEAL Delivery Vehicle Team ONE - SDVT-1
SEAL Delivery Vehicle Team TWO - SDVT-2 NSWG 1 - Detachment Kodiak, Alaska -
NSWG 1 - Destacamento Kodiak, Alasca NAVAL SPECIAL WARFARE GROUP TWO - NSWG
2 Naval Special Warfare Unit TWO - NSWU-2
- Unidade Naval de Guerra Especial DOIS Naval Special Warfare Unit FOUR -
NSWU-4 - Unidade Naval de Guerra Especial QUATRO Naval Special Warfare Unit EIGHT -
NSWU-8 - Unidade Naval de Guerra Especial OITO Naval Special Warfare Unit TEN -
NSWU-10 - Unidade Naval de Guerra Especial DEZ SEAL Delivery Vehicle Team TWO - SDVT-2 Special Boat Unit TWELVE - SBU-12 -
UNIDADE ESPECIAL DE BARCOS DOZE SPECIAL BOAT SQUADRON TWO - SBS-2 -
ESQUADRÃO ESPECIAL DE BARCO DOIS Special Boat Unit TWENTY - SBU-20 -
UNIDADE ESPECIAL DE BARCOS 20 Special Boat Unit TWENTY-TWO - SBU-22 -
UNIDADE ESPECIAL DE BARCOS 22
Operadores do SEAL TEAM 8 O NAVSPECWARCOM ainda coordena várias unidades destinadas a operações psicológicas que lançam mão de material audiovisual, radiodifusão e impressão (cartazes, livretos, artigos, etc). Estas unidades tem apoio de um corpo de lingüistas. Entre essas unidades podemos citar: Fleet Audiovisual Command, Pacific; Fleet Imagery Command, Atlantic; Fleet Combat Camera Groups; Naval Imaging Command; Naval Reserve PSYOP e algumas US Marine Corps Psychological Operations Forces. O Comando Naval de Guerra Especial realizou algumas alterações na estrutura do SEAL em março de 2002, com a criação de mais dois teams, o SEVEN e TEN e criou os esquadrões Navais de Guerra Especial (Naval Special Warfare - NSW). Essas mudanças fazem parte de um plano chamado NSW 21, que visa adequar o Comando Naval de Guerra Especial a nova realidade das guerras do século XXI. Criação destes dois novos teams, um cada costa, não representa um aumento no contingente dos SEALs, pois ambos foram formados com elementos dos seis teams já existente. Sendo assim cada team dos SEALs foi reduzido de 8 para 6 pelotões. Com 8 teams os SEALs podem ter um ciclo de desenvolvimento contínuo, mais estável, com um team de cada costa sendo desdobrado para missões de seis meses nos exterior, o que faz com que a carga sobre os teams seja sensivelmente aliviada, nos seus 18 meses de ciclos de treinamento nos EUA. Para cada ciclo, os SEALs treinarão como indivíduos durante seis meses, e durante outros seis meses como parte de seu team. Seis meses antes de serem enviados para o exterior, os teams serão unidos a destacamentos do Special Boat, das equipes de móveis de comunicações e do pessoal do EOD (Explosive Ordnance Disposal). Essas novas unidades reforçadas recebem a designação de esquadrões NSW, e treinam como uma só força, antes de serem deslocados para o exterior. Antes da criação do conceito dos esquadrões NSW, os teams dos SEALs só eram unidos aos outros destacamentos no momento do deslocamento para o exterior, o que resultava em falta de treinamento conjunto, e conseqüentemente interoperacionalidade. Antes da reorganização de 2002, todas as vezes que um team era desdobrado, ele enviava seus pelotões para o TO, porém o seu elemento de comando permanecia na base localizada nos EUA. Nesta situação, os pelotões SEALs e as outras forças do NSW, operavam sob o comando de um comandante SEALs avançado. Agora com o novo conceito NSW 21, todo o comando SEALs do team é desdobrado para o exterior, juntamente com o team inteiro, reforçado pelas outras unidades do NSW. Dentro do novo conceito do NSW 21, foram criadas Unidades de Apoio Logístico, uma em cada costa, para administrar melhor apoiar as operações dos SEALs. com a existência desta unidade, os teams estarão mais livres de outras obrigações, podendo se concentrar melhor em treinar para sua operações de guerra especial. Cada SEAL Team tem a dotação de uma companhia, e é comandando por um O-5. Cada SEAL Team no conceito NSW 21, tem 128 homens (21 oficiais e 107 alistados). Hoje provavelmente o NAVSPECWARCOM tem um total aproximado de 4.700 homens em serviço ativo, sendo esses cerca de 2.200 SEALs e 600 SWCCs (que operam as embarcações especializadas que os SEALs usam em muitas de suas das missões). SELEÇÃO PRÉ-SELEÇÃO (PRE BUDS) A pré-seleção para se entra no BUDS-Basic Underwater Demolition/SEAL é bem difícil, ela também é conhecida como quarta fase, e como muitas coisas na vida militar o fim vem no começo. Antes de entrar na primeira fase o candidato tem que passar por um duro e logo teste (que pode variar em média duas semanas) que avaliará a sua aptidão física (natação, corrida, força, resistência, etc.) e determinação. Ele também será submetido a criteriosos exames médicos. Se aprovado, pelos instrutores dos SEALs ele entrará na primeira fase.
Basic Underwater Demolition/SEAL (25 Semanas) PRIMEIRO FASE - CONDICIONAMENTO
BÁSICO - 8 Semanas Semana do Inferno - As primeiras cinco semanas da Primeira Fase preparam os candidatos para a sexta semana, conhecida como "Semana do Inferno", o nome oficial, na verdade em desuso, é "Semana da Motivação". Nesta altura cerca de 30% dos candidatos já desistiram. Este semana é a hora da verdade, e fica marcada para sempre na vida de qualquer SEALs. Esta semana consiste em cinco dias e cinco noites de constantes treinamentos em que os instrutores se revezam e levam os candidatos além dos limites físicos e psicológicos. Os homens tem um tempo de sono cumulativo total de cerca de 2 horas! Os recrutas correm de uma lado para o outro, nadam e fazem exercícios com os instrutores gritando o tempo todo e disparando tiros de festim e cargas explosivas bem perto deles, em situações de de muita tensão e stress. A Semana do Inferno começa com uma "pausa" no domingo noite - onde acontece uma experiência simulada de combate e o caos reinar absoluto. Depois dessa "pausa", os instrutores em um bem coreografado treinamento executam várias ações que levam os candidatos ao níveis insuportáveis de pressão. Aqui o verdadeiro inimigo torna-se o frio. Os candidatos estão todo tempo molhados e sujos de areia a cada minuto de cada dia - a única pausa para a entrada do calor acontece quando entram no corredor da comida onde consomem aproximadamente 5.000 calorias durante o desjejum, almoço, jantar e rações da meia-noite. O frio faz o fraco desistir e o determinado procura força no trabalho em equipe e a ajudar seus companheiro. A Semana do Inferno é super importante para o futuro SEAL por toda a vida, pois nela ele descobre que pode confiar em si mesmo e em seus companheiros e pode suportar e realizar vinte vezes mais o que ele previamente tinham pensado ser possível. Mas não é fácil. Pelo fim da semana, a classe só tem uns 25 ou 35 candidatos de uns 100 que começaram. Finalmente, na sexta-feira a tarde o tormento acaba para uns poucos candidatos sujos, cansados, que mais parecem uns zumbis. Terão um final de semana para descansar pois segunda-feira começaram o treinamento de reconhecimento hidrográfico. As três semanas finais de Primeira Fase ensinam aos recrutas o básico do que as antigas Equipes Subaquáticas de Demolição fizeram durante a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Coreana e a Guerra do Vietnam - reconhecendo de praias, achar obstáculos subaquáticos e determinar a praticabilidade de de um desembarque anfíbio numa determinada praia. Há numerosos meios de realizar esta tarefa. O fácil é o reconhecimento administrativo diurno - usado quando a praia não é considerada uma área hostil. Reconhecimentos nortunos são realizados durante conflitos ou em áreas "sensíveis", e são conduzidos de forma secreta, freqüentemente submergido. SEGUNDA FASE - MERGULHANDO - 8 SEMANAS Na terceira semana os recrutas vão para a piscina usando equipamento de mergulho de circuito aberto e terão que nada no tanque de treinamento de mergulho. Neste momento os instrutores atacam os recrutas e tiram deles os seus equipamentos, arrancam suas máscaras. As mangueiras do regulador são amarradas com nós e os recrutas em uma situação de extrema tensão muitas vezes se vêem levados a subirem à superfície. Ms se fizerem isso são desclassificados. Por isso os recrutas tem que resolver os seus problemas subaquáticos, desemaranha o nó e voltar a respirar com o seu equipamento, e então pode voltar a superfície. Os recrutas também aprendem a usar o circuito fechado e também aprendem sobre navegação subaquática, o que permiti ao mergulhador mergulhar a noite por várias milhas, com correntes subaquáticas, marés, obstáculos, animais marinhos e naturalmente o inimigo. Eles também aprenderam sobre o uso de explosivos subaquáticos, e como colocá-los no lugar certo em estruturas marinhas ou cascos de navios. Neste período do treinamento os recrutas realizam cerca de 50 mergulhos, tanto de dia quanto de noite. TERCEIRA FASE - COMBATE TERRESTRE - 9
SEMANAS Em San Clemente a classe conduz um reconhecimento simulado de uma praia de combate de noite, prepara um mapa hidrográfico do local, então retorna na noite seguinte e furtivamente colocar explosivos e obstáculos simulados. Táticas de patrulhas noturnas, emboscadas e ações diretas são aguçadas em preparação para o grande teste: Final Field Training Exercise - FTX (O Exercício do Campo de Treinamento). O FTX tem a duração cinco dias e cinco noite. Os recrutas são divididos em esquadras e isolados planejam o processo e a condução de quatro operações noturnas atrás das "linhas inimigas". Nessas operações eles utilizaram a maioria das suas novas habilidades. A intensidade do ambiente do FTX faz com que os recrutas entendam o porque de terem sido submetidos a tão duros treinamentos. O Dia de formatura Este é um dia em que o recruta-girino mal pode sonhar nos últimos meses. Os cerca de 20 homens de uma turma de maIs ou menos 100 homens que iniciou o treinamento, chegaram ao final de uma dos mais duros treinamentos que existem no mundo, com um sentimento de felicidade e realização. Mas este momento de descanso é curto pois em breve eles estarão indo para Fort Benning, se designados para um SEAL Team ou para a costa Oeste ou Leste se designados para um SDV Team. TREINAMENTO BÁSICO PÁRA-QUEDISMO - 3 SEMANAS Os SEALs destinados a este treinamento são enviados para a grande base militar do Exército dos EUA, conhecida como Fort Benning, na Georgia. Esta base é o lar das Forças Especiais do Exército americano, lá estão as US Special Forces e a Delta Force, entre outras. A princípio os SEALs passa por várias aulas teóricas e treina na torre de salto, simulando vários saltos. Depois de três semanas os SEALs saltam de um avião de verdade. TÉCNICO EM OPERAÇÕES ESPECIAIS - 2 SEMANAS O concludentes do curso básico aerotransportado também fazem este curso, que é ministrado no Naval Special Warfare Center, Coronado. SEAL DELIVERY VEHICLE SCHOOL - 3 MESES Os graduado no BUD/S destinados a servirem em uma unidade SDV fazem esse curso em Coronado, Ca. Este curso ensina os alunos a mergulhar usando o equipamento MK-16 e a pilotar e navegar como MK-VIII SEAL Delivery Vehicle. Este é um submersível usado para missões de longo alcance que envolvam infiltrações/exfiltrações submersas. As equipes SDV podem entregar pelotões SEALs ou outros operadores de forma secreta na costa inimiga, a partir de um submarino ou de outro embarcação. É necessário muito treinamento, altamente rigoroso e técnico, para que alguém se torne um piloto e navegador de um SDV, por isso normalmente esses homens ficam em um SDV Team por toda a sua carreira dentro dos SEALs. Poucas informações se tem sobre este treinamento pois o mesmo é classificado como secreto. 18-D (SPECIAL OPERATIONS MEDICAL SERGEANT COURSE) - 30 SEMANAS Alguns SEALS são enviados para o 18-D (Curso de Sargento Médico das Operações Especiais). Durante o curso os alunos recebem um extenso treinamento no tratamento médico de queimaduras, ferimentos a bala e trauma. SEAL TACTICAL TRAINING - STT - 4 MESES Leva-se aproximadamente cinco anos para treinar um SEAL até um nível alto de competência em toda a sua habilidade e áreas de missão. É bom lembrar que BUD/S é aénas um treinamento básico individual. Quando é anexado a uma unidade SEAL o graduado no BUD/S tem que começar a aprender a operar como uma unidade de comando de elite. Este curso obrigatório é o primeiro passo. O STT principalmente enfoca os fundamentos, mas o objeto e elevar o nível do operador o máximo possível. Aqui os alunos começam a aprender como realmente opera deve operar como uma equipe. O curso começa com aulas teóricas de sobre planejamento de missões e coleta de inteligência. Os alunos começam então uma série de "blocos" de treinamento que cobre as habilidades principais que são exigidas para se administrar as missões dos SEALs. Estes "blocos" incluem Reconhecimento de Hidrográfico, Comunicações, Medicina de Campanha, Operações Aerotransportadas, Mergulho de Combate, Combate Terrestre, Operações Marítimas (navegação oceânica de longo alcance) e Submarinas (infiltração/exfiltração). Durante a semana dedicado as Operações Aerotransportadas os alunos realizam saltos de linha estáticos diurnos e noturnos, um salto no mar, acompanhado de um bote de borracha - um barco Zodíaco com motor e engrenagens lançado por uma C-130, e seguido por seis mergulhadores, que saltam em seguida para a água. Técnicas de Fastrope, onde um SEAL desliza uma corda de fibra sintética de uns 80 pés, usando apenas uma luva para frear a descida. Técnica de rapell também são ensinadas. Finalmente, os alunos também aprendem a usar o "Special Insertion/Extraction" (SPIE), que é usado para remover/desembarcar rapidamente de seis a oito operadores a partir de um helicóptero. O SPIE é uma corda onde os homens ficam presos. Durante o período dedicado ao Mergulho de Combate os alunos passam mais de 25 dias aprendendo sobre navegação submarino de dia e de noite, usando para isso bússolas. Eles também aprendem técnicas de infiltração/exfiltração a partir de submarinos. Eles aprendem também a atacarem embarcações inimigas com cargas explosivas. O treinamento de Combate Terrestre normalmente é ministrado em Niland, Ca. para os Teams da Costa Oeste e em Camp A.P Hill, para os Teams da Costa Leste. Este treinamento dura três semanas e é muito semelhante em conteúdo ao ministrado na ilha de San Clemente, durante o BUD/S - só que muito mais avançado. Os alunos são levado a aumentarem as suas habilidades de patrulha, coleta de inteligência, armamento e demolição. Eles começam a praticar com tiro real, em seus assaltos, em avanços bem coreografados. Os alunos são constantemente submetidos a muita pressão e não são poucas as situações confusas de combate com tiros, explosões, gritos e fumaça por todos os lados, seja de dia ou de noite. ENGAJAMENTO Depois dos cursos o novo SEAL passar por um período probatório de 6 meses em uma unidade SEAL e obtendo sucesso ele recebe o SEAL Naval Enlisted Classification (NEC) Code e a Naval Special Warfare Insignia. Os novos SEALs servem de dois anos e meio a três anos em seu primeiro alistamento em uma unidade SEAL ou SDV. No seu realistamento o operador pode ser enviado para novos treinamento e/ou enviado para outra comando SEAL ou SDV, onde eles completarão o resto de seus cinco anos de serviço. Os SEALs participam de inúmeros treinamentos em ambiente extremos, indo do Alasca até as selvas equatoriais, passando por ambientes de deserto. Um programa de intercâmbio com unidades similares de paises aliados tem o propósito analisar as estratégias de ação comum. Entre os cursos avançados que os SEALs pode fazer estão: Sniper, Supervisor de Mergulho, Língua Estrangeira e Comunicações Táticas. Armamento e Equipamentos
Hoje entre as armas que os SEALs mais usam estão submetralhadoras MP5N de 9mm e as carabinas M4 de 5,56mm. Mas eles também podem usar escopetas Remington 870, fuzis Barret M82 de .50 pol (snipers e antimaterial), rifles M-14 (snipers), pistolas Sig Sauer-Beretta-P9s, metralhadoras M60E3, lança-granadas Mk.19, minas, armas antitanque, etc. Entre outros equipamentos que os SEALs usam podemos citar uma grande variedade de sistemas de mergulho e pára-quedas, que neste caso podem ser saltos estáticos, livres, HALO ou HAHO. Em muitas missões os SEALs usam capacetes Pro-Tec. Os uniformes de combate são muito variados, cada um apropriado para cada ambiente operacional, e em muitas missões, altamente secretas, eles podem usar padrões de camuflagem de outros países. O seus sistemas de comunicação são extremamente modernos e compatíveis com o que há de melhor no mundo. Entre os rádios mais comumente usados estão os LST-5 e URC-110 (Satcom), PRC 117 (VHF), PRC-113 (UHF) e o PRC-104 (HF). Uma boa linha de comunicação para os SEALs é fundamental, pois através dela os operadores podem requisitar apoio de fogo (aéreo ou naval), solicitar exfiltração ou pedir reforços, além de passar informações. Normalmente todos os operadores tem intercomunicadores a sua disposição. Os SEALs usam submarinos, aviões e helicópteros para se locomoverem e também lançam mão dos mais variados meios de transporte para infiltração/exfiltração, entre eles podemos citar: Caiaques; PELOTÃO SEAL Os Pelotões SEALs têm um ciclo de treinamento de 12 a 18 meses. Desses 6 meses são dedicados em missões no exterior. O treinamento que deve ser realizado é baseado em vários fatores:
Nos primeiros três meses do ciclo de treinamento, são revistos os fundamentos, entre eles certamente estão o reconhecimento de hidrográfico e a demolição submarina. Depois seguem-se duas semanas de intenso treinamento aerotransportado, que inclui saltos de diferentes tipos de aeronaves e nas mais variadas formas. Depois vem o treinamento do Mergulhador de Combate. O pelotão administrará mais de 30 mergulhos durante três semanas, incluindo as formas mais comuns de infiltração utilizadas pelos SEALs. Um dia típico de treinamento começa às sete da manhã, quando são preparados os sistemas de mergulho. Os oficias dão o sumário, plano e perfil do mergulho do dia. O mergulho acontece por voltas das 10:00 indo até as 14:00. Depois disso, os operadores preparam os seus equipamentos para o mergulho noturno. Mais uma vez os oficiais passam o sumário, plano e perfil do mergulho, desta vez noturno. Estas instruções são dadas por volta das 18:00. Você devolve ao time a 6:00 da tarde, para outro sumário de mergulho, faça preparações finais e parta para o mergulho noturno a 7:30 da tarde Inserção às 8:00 da tarde e mergulhe até conclusão a aproximadamente meia-noite. Quando retornam do mergulho, tudo é revisado e o mergulho analisado. Depois de liberado os SEALs tem cerca de cinco horas de sono, para depois começarem mais um dia de treinamento. O treinamento de Guerra Terrestre também é muito duro. Ele acontece em um longo fim de semana em que o pelotão fica em semi-isolamento, em um ambiente simulado de combate. Cada esquadra conduzirá várias missões independentes - normalmente uma de reconhecimento especial, ação direta, emboscada e C-SAR. Em muitas missões existe uma combinação de helicópteros e LAVs. O treinamento começa imediatamente depois do café da manhã por volta das 6:00 e continua até aproximadamente 00:00 ou 1:00 do dia seguinte. Há uma paradas para refeições, e o pelotão terá também algumas aulas teóricas. Durante este período muita munição é gasta e o número de explosões é considerável. Os pelotões lutam nessas missões contra instrutores SEALs. Dentro da instrução de Guerra Terrestre está o treinamento de Guerra na Selva, normalmente feito na América Central. Este treinamento de selva é importante para SEALs pois muitas vezes eles são acionados para darem apoio a operações da DEA e de forças estrangeiras, em ambiente de selva, na guerra contra o tráfico de drogas. Os pelotões que estão a serviço do SEAL Team TWO e FIVE, que são responsáveis por regiões geográficas em que existe neve e ambiente ártico, normalmente realizam treinamento em temperaturas de extremo frio. Estes treinamentos são realizados costumeiramente no Alaska, Montana e na Noruega, e envolve sobrevivência, fuga e evasão, orientação, deslocamento com esquis, camuflagem, táticas de guerra de montanha e ártica. Normalmente pelotões do SEAL Team TWO realizam treinamento conjuntos com suas contrapartes norueguesas e alemãs nas montanhas de Europa. Os pelotões devem está aptos a atravessarem precipícios íngremes e desfiladeiros em tempo frio. Esta parte do treinamento é especialmente ministrada por um destacamento SEAL que está baseado no Alaska. Os pelotões, apoiados por uma Special Boat Unit, realizam treinamentos de longo alcance em operações marítimas. Usam para isso normalmente Rigid Hull Inflatable Boats (RHIBS) ou Combat Rubber Raiding Craft (CRRC). Os pelotões também duro infiltrações/exfiltrações a partir de submarinos de ataque. Para isso eles tem o apoio de unidades SDV. Os pelotões também treinam com bastante afinco as técnicas de Close Quarter Battle (CQB). Os SEALs são mundialmente famosos neste tipo de combate. Eles aprendem a lutar no interior de edificações, aeronaves, ônibus, embarcações e trens, com o objetivo de resgatar reféns ou simplesmente eliminar o inimigo a onde ele está. Para serem bem sucedidos neste tipo de combate os SEALs precisam de muito treinamento e experiência. Os SEALs aprendem a entrarem nesses ambientes usando explosivos, granadas atordoantes, e tendo como armas as MP5, M4, escopetas e/ou pistolas. Treinamento de Missões Específicas - As forças de Guerra Naval Especial têm cinco missões primárias:
Na busca pelo aperfeiçoamento de suas técnicas muitos SEALs são enviados para outras escolas tanto dentro das forças armadas dos EUA (Army Ranger School, SERE School, Free Fall School, Free Fall Jumpmaster, etc), como em países aliados. O que você achou desta página? Dê a sua opinião, ela é importante para nós. |